Fórum de Cidades Amazônicas discute desafios ambientais da região

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Evento realizado em Manaus no período de 5 a 6 de setembro, destacou importância de discutir soluções para a região no dia dedicado a pensar estratégias de defesa da Amazônia;

Organizado pela Prefeitura Municipal de Manaus, com apoio da Fundação Konrad Adenauer e do ICLEI América do Sul o primeiro Fórum fortaleceu o diálogo sobre temas relativos à Cooperação Regional, Desenvolvimento Humano e Economia em um contexto de Sustentabilidade nas Cidades Amazônicas.

A iniciativa promoveu o intercâmbio de experiências locais e permitiu conexões com instituições para impulsionar a sustentabilidade das cidades e territórios amazônicos. O evento debateu além do processo de urbanização na Região Amazônica, a soberania nacional e a situação da Zona Franca de Manaus com visita técnica à Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé.

O Fórum foi realizado às vésperas da Conferência Mundial sobre o Clima em Santiago (COP-25) proporcionando a oportunidade de construção de um Manifesto Amazônico que discuta os caminhos do desenvolvimento sustentável na região, integrando as partes interessadas para discussões em nível nacional e internacional por meio de um mecanismo mais forte de coordenação.

Em entrevista à TV institucional do Estado do AM a Coordenadora de Projetos da Fundação Konrad Adnauer no Brasil, Marina Caetano ressaltou a necessidade do evento: “A gente está promovendo esse diálogo como sempre fez nos últimos 50 anos de Fundação. Acho que os governos subnacionais tem uma liderança na questão ambiental e o grande objetivo dessa discussão hoje é sair daqui com propostas concretas a partir das perspectivas das cidades amazônicas pra resolver os desafios ambientais da região”

O Projeto Saúde e Alegria participou do Fórum através do coordenador Caetano Scannavino que falou sobre as peculiaridades da Amazônia e os desafios na região: “feliz de contribuir nesse debate, aterrissando a Amazônia pra realidade dos municípios, responsáveis pelas políticas sociais. O desafio é grande, pois eles têm tamanho de países (por exemplo, Altamira é maior que a Inglaterra, Itaituba dá duas Bélgicas). Então é muito mais caro pra fazer chegar a saúde, a merenda escolar, etc… junto às comunidades mais longínquas, às vezes dias de viagem. Só que os mecanismos de arrecadação seguem padrões nacionais, desenhados pra realidade do sul do país. Sem soma de esforços entre as instituições e sem estratégias diferenciadas de apoio aos municípios da Amazônia, a conta jamais fechará. E sem o social, não tem o ambiental” – finaliza.

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