Projeto de Meliponicultura ultrapassa manejo de 120 milhões de abelhas no Oeste do Pará

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Através do Programa Floresta Ativa Tapajós, comunidades da Resex, Flona, Lago Grande, Eixo Forte e Várzea tem apostado na produção de mel e contribuído para o equilíbrio do ecossistema;

Tão pequenas e gigantes para o equilíbrio do planeta. Na busca do pólen, estes insetos polinizam plantações de frutas, legumes e grãos. Polinização indispensável, para a reprodução de 90% das plantas. Além da função de equilibrar o meio ambiente, elas também são fundamentais na geração de renda para populações tradicionais através da cadeia produtiva do mel.

No dia 03 de outubro é comemorado no Brasil o Dia da Abelha, que reforça a importância econômica e ecológica do inseto que possui mais de 20 mil espécies diferentes em todo o mundo. Mas elas estão desaparecendo e o que podemos fazer? Proteger o habitat, evitar pesticidas nocivos, construir casinhas e plantar árvores são importantes atitudes para ajudá-las.

O projeto de Meliponicultura do PSA por meio do Programa Floresta Ativa atende dezenove comunidades na Resex Tapajós Arapiuns, onze no Pae Lago Grande, quatro na Floresta Nacional do Tapajós- Flona, uma na região do Eixo Forte em Santarém e irá abranger dez na região de várzea, totalizando 45 comunidades com 200 manejadores, 6 mil colmeias e 4 mil litros de mel coletados entre 2018 e início de 2019.

“O manejo de abelhas proporciona qualidade de vida dos manejadores e sustentabilidade ao meio ambiente mantendo a floresta em pé. O projeto tem 6 mil colmeias que são das famílias que são atendidas pelo projeto. Cada colmeia tem entorno de 20 mil abelhas, responsáveis por 90% da polinização da floresta” – explicou o responsável técnico do PSA, Alexandre Godinho.

No Centro Experimental Floresta Ativa, dois modelos de meliponário foram instalados para que sirvam de exemplo e inspiração aos comunitários. Para que a atividade de grande potencial econômico seja a chave para a geração de renda, capacitações frequentes são realizadas, onde além dos conhecimentos, recebem materiais necessários para investir no processamento da cadeia produtiva e garantir segurança e produtividade do trabalho. Itens como macacões, botas, peneiras, baldes, chapéus e embalagens para colocar mel e espátulas são entregues aos manejadores.

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