
A escola é o pilar de formação e treinamento do projeto “Conectando os Desconectados”, uma iniciativa global, promovida pelas organizações APC e Rhizomatica e executada no Brasil pelo Projeto Saúde e Alegria.
O objetivo da iniciativa é conectar comunidades desconectadas por meio do desenvolvimento de modelos, capacidades e formas de sustentabilidade para populações com foco em assistência técnica, capacitação, assessoria para advocacy e mobilização comunitária.
Em 2021, um conselho consultivo foi formado para discutir as metodologias e áreas temáticas para as ações da escola. O grupo de especialistas é composto por Beatriz Tibiriçá (Coordenadora Geral, Coletivo Digital), Georgia Nicolau (Diretora de Projetos e Parcerias Pró Comum), Jader Gama (Pesquisador – UFPA), Doriedson Almeida (Professor – UFOPA), Karina Yamamoto (Pesquisadora – USP e Jeduca), Guilherme Gitahy de Figueiredo (Profº UEA – Tefé – AM) e Carlos Afonso (Diretor Executivo – Instituto NUPEF).
A escola possui 21 alunos em três estados da Amazônia Legal (Acre, Amazonas e Pará). As comunidades selecionadas que possuem integrantes na formação são: no Pará, os projetos Ciência Cidadã na Aldeia Solimões e Guardiöes do Bem Viver no PAE Lago Grande – ambos no município de Santarém – e a Rede Águas do Cuidar/ Casa Preta na Ilha de Caratateua, grande Belém. No estado do Amazonas, a Aldeia Marajaí, município de Alvarães – Médio Solimões; o Grupo Formigueiro de Vila de Lindóia em Itacoatiara; e a Rede Wayuri em São Gabriel da Cachoeira. No Acre, a Aldeia Puyanawa em Mâncio Lima.
As aulas iniciaram no mês junho de 2022 a partir de conteúdos temáticos pensados coletivamente para fortalecer as redes comunitárias envolvidas.
Redes Comunitárias
São grupos organizados para realizar sonhos coletivos para o território, onde partilham conhecimentos e expressam o desejo de conquistar o direito ao uso da internet, ao acesso de tecnologias para participação social, participação em rádios comunitárias e processos formativos de comunicação.
Um dos pilares de uma Rede comunitária é o processo de gestão compartilhada em que um grupo de pessoas se organiza para debater e articular ações em torno de suas necessidades, qualidade de vida e bem estar. Nesse processo de empoderamento social e autonomia, as organizações e associações comunitárias buscam formas de integrar os membros da rede, buscando levar o acesso à informação e/ou a tecnologia para dentro da comunidade.
Criadas com o viés de um espaço democrático, as Redes comunitárias partem do princípio de respeito à liberdade e neutralidade da rede. Com uma dinâmica de participação ativa de seus membros, operam com ou sem apoio de entidades do terceiro setor, objetivando uma propriedade coletiva.
Apesar da rede possibilitar o fortalecimento de experiências locais, promover espaços de sociabilidade, engajamento ambiental e acesso à informação em processos participativos, ainda existem muitos desafios na implementação de redes comunitárias. Dentre eles:
QUESTÃO LEGAL: necessidade de instituição de lei e novos incentivos que legalizem as redes comunitárias.
ENERGIA: comunidades ribeirinhas sofrem com a dificuldade de acesso à energia, o que prejudica o uso da internet e de rádios comunitárias. Há necessidade de instalação de sistemas de energia solar.
EXCLUSÃO DIGITAL: muitas redes estão localizadas em áreas de difícil acesso, em que a conexão à internet é precária.
Notícias
Redes Comunitárias
Jornalismo comunitário é tema de aula da Escola de Redes da Amazônia
Novo encontro de formação realizado no último sábado (06), reuniu os vinte e um estudantes dos três estados da Amazônia Legal (Acre, Amazonas e Pará)
Alunos da “Escola de Redes” têm vivência coletiva e imersão no 10º Fospa
Esse foi o primeiro encontro presencial dos alunos de sete territórios localizados no Acre, Pará e Amazonas. Comunicadores expuseram as lutas e conquistas e dividiram experiências durante o Fórum.
Coalizão Vozes pela Ação Climática debate tema central do FOSPA, Justiça Climática
Comunidades que mais protegem também são as que mais são impactadas pelos efeitos das mudanças climáticas. Foi a partir desta constatação que dezenas de vozes da própria Amazônia se uniram nesta sexta-feira (29), durante a roda de conversa “Justiça climática: visões e vozes amazônidas”, em Belém, dentro da programação do 10º Fórum Social Pan-Americano (FOSPA).
Fospa 2022: acompanhe a cobertura da Escola de Redes Comunitárias da Amazônia
Realizado no período de 28 a 31 de julho em Belém do Pará, o Fórum Social Pan Amazônico (FOSPA) é um evento que articula povos, movimentos sociais e organizações em uma agenda de luta contra práticas predatórias ambientais e sociais …
Projeto ‘Vozes do Tapajós’ participa de encontro do Programa Vozes Pela Ação Climática Justa em Belém
Iniciativa global Vozes da Ação Climática (VAC) é coordenada na america latina pela Fundação Avina, WWF e Hivos. Evento é realizado antes da programação do Fospa em Belém do Pará
Comunicação comunitária e linguagem radiofônica são temas de aula da Escola de Redes
Encontro de formação da Escola de Redes Comunitárias da Amazônia, conceituou a comunicação comunitária e apresentou elementos da linguagem radiofônica
#Mulheresempreendedoras ✊ |
Desde março, quando iniciaram as atividades do projeto, foram realizados 16 encontros para mobilização e apresentação nos municípios de Santarém, Mojuí dos Campos, Belterra e Aveiro, envolvendo cerca de 314 pessoas. Também foram realizados diagnósticos de sete organizações, dentre elas, quatro cooperativas e três associações.
Com a perspectiva de fortalecer as organizações produtivas e promover a viabilidade econômica da floresta em pé, através da capacitação e empoderamento de mulheres e jovens na gestão de negócios da sociobiodiversidade, o projeto realizou no período de 08 a 12 de agosto, encontros com o conselho consultivo composto por vinte e seis instituições locais.
A intenção desta fase é dialogar com as representações sobre as necessidades das organizações apoiadas, para planejar as ações e os módulos do curso, bem como estruturar um núcleo pedagógico que irá apoiar e orientar a execução do curso.
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• N O AR • 📻
O 11º podcast da série 'Eu sou Saúde e Alegria' conta a história da Ananda Pacheco, santarena, assistente social que chegou na nossa equipe em um dos momentos mais delicados pra todos nós: a pandemia da covid-19. Em meio ao caos na saúde pública, somou esforços com a gente e levou assistência às famílias da Amazônia que mais precisavam de apoio. É por isso que ela está aqui e hoje vai contar um pouquinho da sua história e como se tornou Saúde e Alegria ✊🏼
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No soundcloud e Spotify você ouve ao podcast. Na sexta-feira (12), têm vídeo e reportagem escrita no nosso site ♥️ O Programa Alô Comunidade exibido na Rádio Rural AM e Rádio Princesa FM de Santarém também tem uma versão super bacana dessa história na sexta-feira. Conta pra gente o que você achou ❤️
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Apresentação: @eupriscilacastro
Reportagem: @geovanebrit0
Mixagem: @raikpereira2019
Arte: @_vanessacampos
Coordenação editorial: @bonfimsamela
Coordenação Geral: @fabinhopena
Trilha sonora: (Letra e música): Nanna Reis, Renato Rodas e João Marcelo. ...
#JornalismoInvestigativo - Hora de reparar toda injustiça no Caso dos Brigadistas - PARTE 2.
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As investigações da PF desmentiram a Polícia Civil (estadual), não apontando relação alguma com ONGs e brigadistas. A Justiça Federal determinou o arquivamento do caso, e na mesma decisão, foi reconhecida a competência federal [sobre a estadual] para o tratamento da questão. Quanto a documentação apreendida junto ao Projeto Saúde e Alegria, depois de quase três anos de perícias contábeis e auditorias, nenhuma irregularidade foi encontrada, tampouco algo próximo do que os policiais civis imaginavam ser o caso.
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Reportagem completa da @amazoniareal aqui: https://amazoniareal.com.br/especiais/a-cacada-aos-brigadistas/ ...