Quem somos
O Projeto Saúde e Alegria (PSA) é uma iniciativa civil sem fins lucrativos que atua desde 1987 em comunidades da Amazônia brasileira com o objetivo de promover e apoiar processos participativos de desenvolvimento comunitário integrado e sustentável que contribuam de maneira demonstrativa no aprimoramento das políticas públicas, na qualidade de vida e no exercício da cidadania das populações atendidas.
ATUAÇÃO PARTICIPATIVA NAS COMUNIDADES
Atualmente, o PSA atende a cerca de 30 mil moradores de comunidades rurais – sobretudo tradicionais, muitas das quais em situação de vulnerabilidade social – de Santarém, Belterra, Aveiro e Juruti, municípios localizados no oeste do estado do Pará.
Desenvolvidas com e para as comunidades, as ações buscam soluções para seus problemas reais, incluindo:
- Saúde e saneamento básico;
- Ordenamento territorial, fundiário e ambiental;
- Organização social, cidadania e direitos humanos;
- Produção agroextrativista e geração de renda;
- Energias renováveis;
- Economia da floresta, ecoturismo e artesanato;
- Educação, cultura, comunicação e inclusão digital.
O processo participativo é fundamental para que os resultados sejam significativos e duradouros. Por isso, na implementação de seus programas, a equipe técnica interdisciplinar do Projeto Saúde e Alegria utiliza metodologias participativas para mobilizar e engajar os moradores, não apenas como público participante das ações, mas como parceiros ativos na construção de soluções para seus próprios desafios.
Em um trabalho lúdico e educativo, lideranças, produtores rurais, empreendedores, professores, agentes de saúde, mulheres, jovens e crianças se tornam multiplicadores das ações. Assim, a população participa ativamente do diagnóstico, do planejamento e do acompanhamento das ações, o que propicia a autogestão de seu desenvolvimento.
ASSESSORIA E MULTIPLICAÇÃO
A ampla mobilização das comunidades atendidas e os resultados sustentáveis das ações do Projeto Saúde e Alegria têm consolidado seu papel de fomentar o desenvolvimento sustentável com programas de credibilidade. Instituições públicas e privadas, ONGs e movimentos sociais têm procurado cada vez mais o PSA para aprender com sua experiência, amplificando a capacidade de comunidades brasileiras de promover uma verdadeira transformação social, econômica e ambiental.
Ações para que, por meio da autogestão, as comunidades possam mitigar os impactos negativos das pressões sobre suas terras. Engloba os projetos:
Atendimento em saúde, tecnologias de inclusão, mobilização comunitária e tecnologias de saneamento, com projetos como:
Complementação ao ensino formal, resgate da cultura ribeirinha amazônica e promoção da cidadania. Os projetos:
Estímulo a atividades econômicas tradicionais e inovadoras com baixo impacto ambiental e conta com os projetos:
A REGIÃO
O Projeto Saúde e Alegria (PSA) atua diretamente na zona rural dos municípios de Santarém, Belterra, Aveiro e Juruti, no oeste do estado do Pará e dentro da Amazônia Legal. O público atendido pelo PSA é composto, em sua maioria, por populações tradicionais distribuídas ao longo de rios e estradas, em comunidades de 30 a 200 famílias, ocupando terras devolutas ou áreas de Assentamentos, Glebas e Unidades de Conservação.
Essas comunidades vivem do extrativismo e da agricultura familiar, mas já não conseguem garantir a própria subsistência em função da diminuição dos recursos naturais. São submetidas a crescente empobrecimento, principalmente devido ao mau aproveitamento de suas potencialidades. Entre os principais desafios das populações ribeirinhas, estão saúde, educação, geração de renda e ordenamento territorial. Assim, além do atendimento em saúde, o PSA foca a capacitação das populações para o desenvolvimento socioambiental, incluindo educação, meio ambiente, inclusão digital, cultura e questões da terra
Nossa história
O Projeto Saúde e Alegria (PSA) nasceu de uma experiência prática do médico sanitarista Eugênio Scannavino Netto e da arte-educadora Márcia Silveira Gama: contratados em 1983 pela Prefeitura de Santarém (PA) para prover assistência em saúde nas comunidades ribeirinhas, eles decidiram usar metodologias participativas, educativas e de autogestão para um trabalho mais significativo, incorporando ações de prevenção, pesquisas, treinamento de voluntários locais – os “Patrulheiros da Saúde” – e gincanas educativas.
Com a troca da gestão municipal, quase dois anos depois, o trabalho foi interrompido. E, para continuar e ampliar as ações, foi criado o Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental (CEAPS), instituição civil sem fins lucrativos que executa o PSA. Com o apoio e a colaboração de Sérgio Arouca (Fiocruz) e Cesare Della Rocca (Unicef), as atividades do PSA tiveram início em 1987, com recursos do BNDES (Finsocial), interveniência da Universidade Federal do Pará (UFPA) e supervisão técnica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A agregação de empreendedores sociais, principalmente da região, e do conhecimento das comunidades ampliou o leque de ações e, gradualmente, consolidou-se uma proposta de desenvolvimento comunitário integrado. Iniciada com 16 comunidades-piloto nos anos 2000, a iniciativa multiplicou-se para novas áreas, em uma gestão compartilhada com as próprias comunidades.
Hoje, o PSA atua diretamente em quatro municípios da região oeste do Pará, gerando benefícios práticos e continuados para cerca de 30 mil pessoas, além de trabalhar para a replicação de suas tecnologias de desenvolvimento sustentável no Brasil e no exterior
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