Encontro promove informações sobre saúde, desenvolvimento e direitos das crianças para enfermeiros, técnicos em enfermagem e agentes comunitários de saúde da região do Arapiuns

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Profissionais de saúde que atendem ribeirinhos e indígenas, debateram temáticas ligadas à saúde na infância e discutiram estratégias para levar informações para população ribeirinha

O novo encontro da Educação Permanente em Saúde (EPS) foi realizado nos dias 1 e 2 de agosto, para discutir e promover a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) e Direitos da Criança. Entre os assuntos debatidos, técnicos, agentes e enfermeiros falaram sobre o acesso e desafios enfrentados ao levar saúde aos territórios e o direito das crianças. O objetivo é orientar os profissionais sobre a PNAISC  garantir que essas informações cheguem às comunidades.

“Hoje foi muito importante, pois acaba capacitando a gente para novos assuntos que vem surgindo na saúde. São novos conhecimentos, pra tá desenvolvendo junto com a comunidade” disse Antonio Rian, técnico de enfermagem na Comunidade Prainha do Maró, que participou do encontro. 

“O nosso objetivo dentro da comunidade, quando a gente retorna, é expandir isso pra todas as famílias. Ao longo das nossas visitas, ou então reunir as famílias e passar as informações e os temas que foram discutidos aqui “, exclamou o Agente comunitário de Saúde, Ed Wilson Cardoso, que atende populações do Rio Arapiuns. 

Ao longo do encontro, o uso da metodologia lúdica, com brincadeiras, competições e desafios, possibilitou a interação entre os profissionais e que a informação sobre a primeira infância chegasse de forma mais divertida. “A gente espera com isso, levar e melhorar a qualidade de vida e dos atendimentos em saúde. E também fortalecer e observar situações onde as crianças se encontram em risco, e que precisam ser encaminhadas para um tratamento especializado “, pontuou Marcela Brasil, enfermeira do Projeto Saúde e Alegria.

Para os profissionais que atuam diretamente com as comunidades, esse debate é fundamental para aprender sobre os direitos e as formas de observar os riscos ao desenvolvimento das crianças. Além disso, estão preparados para repassar informações às famílias, ao longo das visitas domiciliares ou nas Unidades de Saúde. 

Atuando em várias comunidades na região, profissionais do Abaré  II participaram do encontro. “A gente tem que saber conversar com o vocabulário adequado para as pessoas, saber disseminar informações corretas. Se existe alguma resistência, entender o porque dessas resistências, e informar” explicou Larissa Cristine, médica do Unidade  Básica de Saúde Fluvial Abaré II.

SAÚDE E DIREITO DAS CRIANÇAS

O Núcleo de Saúde na Floresta do PSA, mensalmente, promove capacitações de Educação Permanente em Saúde que incluem sensibilização, planejamento e apoio para ações concretas de abordagem desses temas dentro do sistema público de saúde, nos diferentes municípios, além de campanhas educativas e mobilização da população sobre a importância da prevenção, em conjunto com as organizações e representações próprias dessas populações.

Os profissionais de saúde exercem um papel importante na garantia de direitos para as crianças. “No momento que o ACS perceber que aquela criança não se desenvolveu do mês passado para o mês atual, ele vai comunicar o enfermeiro de área que vai tomar as providências. Todos da UBS devem saber a mesma informação, para que essa equipe possa contribuir no direito da criança e do adolescente” destacou Elis Lucien, educadora popular do PSA.

Esta Educação Permanente em Saúde que inclui sensibilização, planejamento e apoio para ações concretas de abordagem desses temas dentro do sistema público de saúde faz parte  do Projeto “Primeira Infância na Amazônia com Saúde e Alegria”,  uma parceria do  Projeto Saúde e Alegria  com a Secretaria Municipal de Saúde.

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