EDUCAÇÃO, CULTURA E COMUNICAÇÃO

Teia Cabocla

Com o objetivo de transformar os jovens em agentes ativos na defesa e no desenvolvimento de seus territórios, o Teia Cabocla é uma plataforma colaborativa de mobilização, formação e apoio aos coletivos juvenis nas comunidades do oeste paraense. Com o apoio do Projeto Saúde e Alegria (PSA) e de outros atores da região, esses coletivos realizam ações socioeducativas e culturais e campanhas de ativismo em defesa de direitos fundamentais de toda a população. Os temas incluem território, cidadania, questões de gênero, direitos da criança e do adolescente, educação ambiental, preservação da floresta e valorização da identidade cultural das comunidades (indígenas, quilombolas, ribeirinhas) da Amazônia.

Pilares do Teia Cabocla

Festival Teia Cabocla

O contato mais próximo com os jovens se dá no Festival Teia Cabocla, organizado pelo PSA. A programação inclui mesas-redondas, rodas de conversa, livre expressão, apresentações culturais, oficinas de criação coletiva de artes e projetos multimídia. Os grupos participantes também fazem o planejamento de pequenos projetos locais relativos aos direitos da criança e do adolescente.

Formação de Lideranças Juvenis

O Teia Cabocla forma jovens de comunidades ribeirinhas para o engajamento social, o conhecimento de políticas públicas e o protagonismo juvenil. Essa formação se dá por meio de debates, reflexões e o planejamento participativo de ações socioeducativas, a serem desenvolvidas nas comunidades pelos próprios jovens. 

Parcerias com outras organizações e redes de juventude, a exemplo do Engajamundo, contribuem para qualificar as capacitações e promover o ativismo da juventude amazônica também no cenário nacional e internacional.e

Apoio aos Coletivos Jovens

Em formações realizadas com parceiros, o PSA capacitou diversos grupos de jovens para se articularem com autonomia. A partir desse trabalho, cerca de 10 grupos de comunidades da Reserva Extrativista (Resex) Tapajós-Arapiuns e da Floresta Nacional do Tapajós se reuniram no Coletivo Jovem Tapajônico, que, além de suas próprias ações e campanhas, está se preparando para apoiar a formação de novos grupos e coletivos.

Entre os projetos criados no Teia Cabocla, estão uma horta vertical na escola da comunidade de Suruacá; uma campanha de conscientização sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente na comunidade de São Pedro; a produção radiofônica rural Rádio Mosquito, no Carão; o jornal escolar Conexão Cipó, em Anã; projetos de educação ambiental nas aldeias Muratuba e São Francisco (Parauá); o Festival Areia Branca, de identidade cultura, em Urucureá; o Cine Comunitário Olhar Kumaruara, na Aldeia Solimões; e um projeto de dança, com foco em saúde e educação, na comunidade de Pedra Branca.

Conheça também

Territórios de Aprendizagem

O acesso à educação e a aproximação entre o ensino formal e a realidade das comunidades tradicionais da Amazônia são o foco das ações do projeto, aplicadas colaborativamente com gestores, professores, alunos e famílias. O Territórios da Aprendizagem aborda a educação comunitária e ambiental com base nos direitos da criança e do adolescente. Além de atividades extraclasse e qualificação de professores, fomenta as Escolas da Floresta a partir do mapeamento dos saberes e da cultura das comunidades feito pelos próprios alunos.

Circo Mocorongo

Um dos projetos mais antigos do PSA, o Circo Mocorongo promove educação em saúde, meio ambiente, cidadania comunitária e outros temas por meio da arte-educação. Com metodologias participativas, as atividades são construídas junto com a população e permeadas pela cultura popular local.

Rede Mocoronga de Comunicação

A rede de comunicação popular, instituída em 1987 pelo PSA, capacita e apoia mais de 400 jovens, em mais de 30 comunidades do oeste do Pará, para atuarem como “repórteres da floresta”. Apoiadas por uma central na cidade de Santarém, Sucursais Rurais da rede produzem programas de rádio, jornais e vídeos comunitários, fotonovelas, histórias em quadrinhos, blogs e mídia digital.

Empreendedorismo Juvenil

Inovação e empreendedorismo para ajudar as comunidades a enfrentar o desafio do êxodo rural: estas são as bases da plataforma Beiradão de Oportunidade, na qual jovens das comunidades recebem formação para o trabalho e o empreendedorismo. Depois da formação inicial, ingressam em um curso mais aprofundado e um programa de mentoria. As soluções encontradas pelos alunos para problemas de suas comunidades são transformadas em planos de negócio, muitos dos quais são incubados pelo PSA e instituições parceiras.
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