A premiação é uma iniciativa do Instituto Doar em parceria com O Mundo Que Queremos e apoio da Ambev. O Projeto Saúde e Alegria sediado em Santarém, foi reconhecido como a melhor ONG do Pará
Nesta quinta-feira (07/12), o Projeto Saúde e Alegria, com mais de trinta e cinco anos de atuação na Amazônia, recebeu um novo título, entre milhares de |Ongs inscritas, como uma das 100 melhores Ongs do Brasil e destaque como a Melhor ONG do Pará. Reconhecimento fruto de muito empenho, dedicação e transparência, contou o médico-fundador da instituição, Eugênio Scannavino Neto: “É um prêmio voltado para a transparência e honestidade das ONGS e também para a relevância dos serviços prestados”, conta.
O prêmio seleciona, de forma técnica e objetiva, organizações que se destacam pela qualidade de sua gestão e transparência, servindo como referência para doadores e voluntários, auxiliando a sua tomada de decisão sobre em qual entidade destinar o seu apoio financeiro e suas horas de voluntariado. Para selecionar as 100 Melhores ONGs do país, foi desenvolvida uma metodologia de avaliação que combina informações sobre cinco grandes temas transversais que permitem a verificação das condições de transparência e gestão nas organizações: Causa e Estratégia de Atuação, Representação e Responsabilidade, Gestão e Planejamento, Estratégia de Financiamento e Comunicação e Prestação de contas.
“É um reconhecimento pelo trabalho do dia a dia da nossa equipe. Da prestação de contas, do engajamento da equipe de campo, sempre trabalhando junto com as comunidades. Reconhecimento das comunidades que atuam junto conosco em tudo que fazemos e também aos membros de nossa diretoria e do nosso conselho . É mais um prêmio de um trabalho do trabalho conjunto de todos nós” – ressalta Scannavino.
Além de indicar um ranking com as 100 organizações dentre milhares de inscritas ao prêmio, a edição também reconhece organizações destaque em outras categorias como as melhores por região e/ou estado da federação, para evidenciar quais são e o que fazem organizações dentre as mais de 800 mil ONGs do país.
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Participaram da cerimônia de premiação, o médico-fundador do PSA, Eugênio Scannavino, a coordenadora administrativa Adriana Pontes, Leandro Esquerdo e Valter Kumaruara e o presidente da diretoria Américo Nesti e a vice-presidente Márcia Meirelles.
Para a coordenadora administrativa, Adriana Pontes, esse é um momento importante de valorizar o esforço da equipe de administração que opera com princípios de transparência: “Todos os relatórios financeiros, as prestações de contas e os balanços patrimoniais são atualizados e auditados por um serviço independente para então serem submetidos à análise do conselho fiscal do PSA e à aprovação pela assembleia geral de sócios. Nós temos, ainda, a autoria dos doadores, e auditorias externas independentes, e isso é muito importante. A cultura da transparência estabelece um vínculo de confiança com a sociedade”, ressalta.
O Projeto
O Projeto Saúde e Alegria (PSA) atua na Amazônia com o objetivo de promover e apoiar processos participativos de desenvolvimento comunitário integrado e sustentável, que contribuam de maneira demonstrativa no aprimoramento das políticas públicas, na qualidade de vida e no exercício da cidadania.
Iniciou suas ações em 1987 Além de Santarém, atua hoje diretamente em mais três municípios do oeste paraense – Belterra, Aveiro e Juruti – atendendo em torno de 30 mil pessoas, sobretudo populações tradicionais, muitas delas em situação de risco e vulnerabilidade.
Procura somar esforços para inclusão destas populações, seja na facilitação do acesso aos serviços públicos, como na construção participativa de soluções adaptadas que tragam benefícios concretos e se constituam em tecnologias socioambientais passíveis de ganho de escala e replicação, inclusive em outros contextos.
Conta com uma equipe técnica interdisciplinar, que visita regularmente as comunidades para implementar programas voltados para o ordenamento territorial, fundiário e ambiental; organização social, cidadania e direitos humanos; produção familiar e geração de renda; saúde e saneamento; educação, cultura, comunicação e inclusão digital.
A arte, o lúdico e a comunicação são os principais instrumentos de educação e mobilização. Por meio de métodos abertos de construção multilateral do saber, adaptados ao universo cultural local, procura-se envolver todos os segmentos e faixas etárias, qualificando-os como multiplicadores – lideranças, produtores rurais, empreendedores locais, professores, agentes de saúde, grupos de mulheres, jovens e crianças.