Nesta segunda etapa a ação integrante do processo de capacitação em restauração ambiental idealizada pela organização internacional The Nature Conservancy e Instituto Federal do Pará reúne profissionais na zona urbana de Santarém
Nivelar o conhecimento sobre tecnologia na atuação dos assistencialistas é um dos destaques deste segundo módulo realizado no auditório do IFPA. Com o tema Restauração Ecológica e as diferentes técnicas de Restauração, os profissionais que representam prefeituras, empresas prestadoras de serviços ambientais e autônomos se aperfeiçoarão no período de 14 a 17 de maio.
A formação continuada é uma das ações implementadas na região em parceria com Instituições governamentais e não governamentais que estão preocupadas com a restauração florestal. São parceiros: Embrapa, Ufopa, Museu Emilio Goeldi, Projeto Saúde, Cargill e Alegria e Prefeitura de Santarém.
O especialista em restauração florestal e sustentabilidade da TNC, Paulo Santana explicou que: “Este módulo que vem abordar a parte prática e mais técnica com pesquisadores da Embrapa Floresta. São especialistas que vem desenvolvendo pesquisas nessas áreas de certa forma vão auxiliar na implantação, na aplicação dessas novas técnicas na rotina doa técnicos que prestam serviços aos produtores rurais. A tecnologia de Restauração Florestal é uma ciência nova e muito dinâmica e muita coisa já pode ser muito bem aplicada”.
Para o técnico de campo em agropecuária do Projeto Saúde e Alegria, Valdemar Paz a capacitação agrega ao trabalho já desenvolvido nas comunidades com produtores rurais: “Alguns ainda usam fogo e outros mais modernos trabalham com a mecanização. E tudo isso gera impacto. Essa formação vai dar sustento a nossa atividade. A gente está estudando desde a relação com o meio ambiente e como podemos monitorar para saber a viabilidade econômica, social e ambiental” – conta.
I Módulo
No período de 28 de abril a 02 de maio oitenta pessoas participaram da primeira etapa do curso no Centro Experimental Floresta Ativa. “O objetivo é que tanto técnicos que estão elaborando os projetos de recuperação de áreas degradadas, quanto técnicos que vão analisar esses projetos tenham uma visão semelhante sobre os processos de restauração. Não é suficiente formar um técnico que está analisando somente e nem tampouco o técnico que está assessorando a agricultura familiar no processo de regularização” – destacou a coordenadora de conservação da The Nature Conservancy, Teresa Moreira.
Curso de restauração florestal reúne técnicos do Oeste do Pará na Resex Tapajós Arapiuns