Novo módulo de formação da turma da Escola de Redes Comunitárias da Amazônia abordou necessidade de se proteger na internet
Nossas ações da internet deixam rastros. Todas as informações acessadas na rede mundial de computadores são rastreadas e valem muito para o mercado digital, que muitas vezes se aproveita da ingenuidade dos internautas e com sua própria permissão, se apropria de dados pessoais e os vende para empresas interessadas.
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Usar a internet faz parte da rotina dos jovens comunicadores da Escola de Redes Comunitárias da Amazônia. Em cada uma das sete organizações da qual fazem parte, realizam atividades online e precisam estabelecer uma relação segura e confiável para evitar vazamento de dados.
Capacitar os alunos foi a missão do professor Manoelito Filho, que iniciou no último sábado (17), o novo módulo de formação para os estudantes. “Importante trabalhar segurança de dados principalmente com pessoas da região Amazônica. É crucial entender como as tecnologias interagem com as nossas informações, nossos dados pessoais, o que a gente faz, deixa de fazer nossas atividades em termos gerais“, ressaltou o educador.
A segurança de dados, a cibersegurança e direito a privacidade, foram temas abordados na formação. A aluna Roseane Puyanawa contou que o encontro alertou para os cuidados online e assumiu o compromisso de repassar o conhecimento para o território: “Achei muito interessante esse tema e acho que a gente deve repassar para mais pessoas porque a gente pode evitar muita coisa em se tratando da segurança dos nossos dados. Quando a gente faz download de algo, tem vários termos que nós estamos aceitando. A gente acaba não tendo total privacidade sobre a nossa personalidade e por isso é muito importante a gente sempre ler, antes de aceitar qualquer tipo de permissão. A segurança é necessária. A gente saber proteger nossos dados“.
No próximo sábado (24), a formação segue com técnicas para aprimorar a proteção na rede.