ECONOMIA DA FLORESTA

Incubadora de Negócios Socioambientais

Para a Economia da Floresta ter uma expansão sólida e autônoma no longo prazo, as comunidades devem ser protagonistas no desenvolvimento de seus empreendimentos. Por isso, oPSA está consolidando os projetos fomentados pelo Floresta Ativa em um modelo de incubadora.

Na escola permanente LabCEFA, no CEFA, ocorre a criação de projetos seguindo o conceito de startup: após cursos anuais de empreendedorismo na escola LabCEFA, oferecidos com a colaboração de professores da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), pitches selecionam os projetos a serem apoiados, incubados e acelerados.

Além disso, o LabCEFA oferece capacitações regulares e funciona como um laboratório experimental de produção colaborativa em áreas como marcenaria, energias renováveis (Eletricistas do Sol), borracharia e ferramentas e soluções para a agricultura familiar.

Em parceria com a WTT (World-Transforming Technologies), o Instituto Invento e MIT Lab (do Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o Floresta Ativa também estimula o desenvolvimento de tecnologias pelas próprias comunidades. As Oficinas de Desenho e Co-Criação de Tecnologias Apropriadas (D-Lab) adotam a metodologia maker para que soluções simples e de baixo custo melhorem a eficiência de atividades cotidianas.

Além disso, o PSA oferece, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), cursos profissionalizantes em eletricidade e mecânica de motores com carga horária de 16 horas.

Estudos de mercado e potenciais produtivos

O trabalho de incubação baseia-se também no diagnóstico dos mercados em que os projetos do Floresta Ativa estão inseridos ou podem se inserir, o que é feito em articulação com todas as organizações de base parceiras para avaliar os empreendimentos, identificar demandas, construir estratégias e planejar ações integradas. Esse processo inclui estudos sobre viabilidade econômica dos empreendimentos das Cadeias da Sociobiodiversidade, pesquisas de mercado e mapeamento de espécies vegetais para a meliponicultura, para a produção de óleos e essências e para a reposição florestal.

Na etapa de estudos, o Floresta Ativa identificou os empreendimentos que receberão a assessoria: Apruspebras (CEFA/Resex), Coomflona (Jaguarari/Flona), Acosper (EcoCentro/Santarém) e Turiarte.

Plano de negócios, fundo rotativo e microcrédito

No modelo de aceleração, os empreendedores da Economia da Floresta também passam a receber assessoria técnica mais estruturada, com a construção de planos de negócios e definições de natureza jurídica (MEIs, cooperativas, empresas sociais e/ou outras modalidades).

A fim de impulsionar e acelerar a atividade econômica sustentável na floresta, o PSA tem planos de constituir um Fundo Rotativo, com linhas de microcrédito para a formação de capital de giro e para a expansão de negócios e projetos comunitários, em todas as cadeias produtivas que já são apoiadas pelo Floresta Ativa e em toda a sua área de abrangência.

Assim, o Fundo atenderá a pequenos produtores agrícolas e agroflorestais, produtores de mel, óleos e essências vegetais, criadores de peixes e pequenos animais, artesãs, agentes do turismo de base comunitária e prestadores de serviços de apoio (como transportes e armazéns). O crédito servirá, ainda, à instalação de infraestrutura, incluindo energias renováveis, abastecimento de água e telecomunicações.

Conheça também

Agroecologia e Reposição Florestal

O apoio à implantação de modelos agrícolas sustentáveis engloba desde distribuição de mudas de espécies frutíferas e florestais até assessoria técnica a produtores, incluindo capacitações e formações. O projeto tem o objetivo de recuperar áreas degradadas nas comunidades e, ao mesmo tempo, fortalecer agricultura familiar.

Unidades Socioprodutivas

Uma estratégia de longo prazo para impulsionar as diferentes atividades econômicas dos povos floresta: polos de referência onde tecnologias sociais são criadas e testadas, para depois serem implantadas pelas comunidades. O primeiro foi o Centro Experimental Floresta Ativa (CEFA), e mais dois estão em implantação: Polo Ecoprodutivo Jaguari e EcoCentro de Economia da Floresta.

Turismo de Base Comunitária e Artesanato

Turismo e artesanato são trabalhados com viés sociocultural e também ambiental. Ao desenvolverem o turismo comunitário, as populações se apropriam da atividade turística na Amazônia, que passa a ser ecologicamente correta, economicamente viável e socialmente justa. Dinamizado pelo turismo, o artesanato é fortalecido pelo resgate de técnicas tradicionais, pela extração sustentável de matérias-primas e pelo apoio ao empreendedorismo.

Energias Renováveis

Essencial para a qualidade de vida e para a economia da floresta, a eletrificação das comunidades usa sistemas fotovoltaicos adaptados à sua realidade. Gradativamente, os geradores a diesel, poluentes e caros, são substituídos por sistemas que transformam a luz do sol em energia elétrica limpa. E as comunidades são capacitadas para fazer a manutenção e gestão de sua eletricidade.

Cadeias da Sociobiodiversidade

As comunidades são inseridas no mercado de produtos da sociobidiversidade por meio de ações que abrangem toda a cadeia produtiva: diagnóstico de demandas e de potenciais ofertas; combinação de práticas inovadoras e sustentáveis aos saberes tradicionais; estruturação de planos de negócios; apoio à comercialização; entre outras. Meliponicultura, produção de óleos e essências e agricultura orgânica são as cadeias que ganham destaque.
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