Por meio da campanha #ComSaudeeAlegriaSemCorona, foram entregues mais trezentas e vinte cestas básicas nesta terça (03/08) à instituições parceiras para beneficiar famílias do município;
Atendendo ao pedido de instituições locais, o Projeto Saúde e Alegria (PSA) realizou entrega de cestas para o Projeto Transformar, Projeto Conexão do Bem, Projeto Você é meu irmão (Arquidiocese de Santarém) e Departamento de Mulheres do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA).
As quatro toneladas de alimentos foram divididas entre as instituições que têm mapeadas famílias em maior situação de vulnerabilidade social no município. Os Projetos Transformar & Conexão do Bem liderados por estudantes universitários distribuirão as cestas no próximo dia 29. “A gente vai realizar uma ação no Pérola do Maicá onde a gente vai distribuir cestas básicas e suprimentos para mais de duzentas famílias. Essa ajuda a gente agradece do fundo do coração e a gente se disponibiliza para ajudar como voluntários no que puder” – contou Gabriel Moura, coordenador do Projeto Transformar e Conexão do Bem.
O Projeto “Você é meu irmão” da Arquidiocese de Santarém que busca apoiar famílias de encarcerados, ressaltou que os alimentos serão um grande apoio para quem se encontra em situação de ameaça: “Nós queremos cuidar deles como irmãos e irmãs” – explicou o Pe. Eugenio Venzon.
O Departamento de Mulheres do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA) que atua na defesa dos direitos indígenas, recebeu apoio para fortalecer as ações da entidade na busca a proteção aos povos da floresta: “Não é a primeira vez que o Projeto Saúde e Alegria nos apoia, nos acolhe e tem aberto os braços para os indígenas do Baixo Tapajós. A gente acredita que esse apoio vai continuar por um longo período. Essas cestas são muito importantes. Nós vamos sair daqui no dia 19 de agosto e só vamos retornar 15 de setembro. Durante esse percurso, o Departamento de Mulheres Indígenas coordenado por quatro mulheres tem que tomar conta de 38 mulheres, mais oito guerreiros e dois motoristas. Para isso a gente precisa de logística, alimentação etc. A gente só tem a agradecer e continuar firmando o nosso compromisso na luta com os movimentos sociais, pelo direito à terra, direito à vida, proteção a nossa Amazônia” – ressaltou a coordenadora do departamento de mulheres, Elisângela Tupinambá.
As doações foram realizadas por meio da parceria com o Itaú Social. “Sempre é uma enorme alegria sermos parceiros, pois as instituições identificam as famílias que realmente estão em vulnerabilidade. Tudo é feito com muito critério”, comenta o fundador do projeto Eugênio Scannavino.