Oitenta participantes integram o evento que começou no domingo (28) e segue até quarta-feira (02) no Centro Experimental Floresta Ativa. A intenção do evento é capacitá-los para os processos de restauração florestal e regularização ambiental de imóveis rurais
Teoria e a prática fundamentam a formação que reúne técnicos de assistência de municípios da região. Os profissionais representam prefeituras, empresas prestadoras de serviços ambientais e autônomos. A formação continuada é uma das ações implementadas na região em parceria com Instituições governamentais e não governamentais que estão preocupadas com a restauração florestal. Nessa primeira fase será a Ecologia da Restauração por pesquisadores e professores será o eixo nortedor. O segundo encontro abordará o tema Agricultura e sustentabilidade e o terceiro – Restauração SAFs e Produtos Florestais.
O evento faz parte das ações do processo de capacitação restauração ambiental idealizado pela organização internacional The Nature Conservancy e Instituto Federal do Pará Campus Santarém e conta com a parceria de várias entidades: Embrapa, Ufopa, Museu Emilio Goeldi, Projeto Saúde, Cargill e Alegria e Prefeitura de Santarém. A intenção é promover a troca de conhecimento sobre a restauração, qualificação técnica e regularização ambiental de imóveis rurais das exigências do código florestal brasileiro
“O objetivo é que tanto técnicos que estão elaborando os projetos de recuperação de áreas degradadas, quanto técnicos que vão analisar esses projetos tenham uma visão semelhante sobre os processos de restauração. Não é suficiente formar um técnico que está analisando somente e nem tampouco o técnico que está assessorando a agricultura familiar no processo de regularização” – conta a coordenadora de conservação da The Nature Conservancy, Teresa Moreira.
Participam do curso cerca de 80 técnicos dos municípios de Óbidos, Alenquer, Monte Alegre, Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos. O Engenheiro Florestal do PSA Steve Mcqueen destacou: “Nós do Saúde e Alegria estamos contentes em poder facilitar esta formação para esses técnicos que trabalham diretamente com à agricultura familiar (pequenos, médios e grandes produtores) no território do Oeste Paraense. Estamos trabalhando para que a cadeia de restauração florestal possa se estruturar dando condições para que todos os produtores sejam beneficiados, e floresta possa cada vez mais ser valorizada como ela merece ser. A economia da floresta é um dos pontos que destacamos para movimentar a produção da agricultura familiar por meio da restauração florestal” – finaliza.
*Fotos: Rodrigo Viellas/ TNC