Um encontro nesta segunda (01) marcou uma nova fase na vida das famílias de cinquenta e seis comunidades que possuem sistemas de água
Levar água de qualidade às famílias sempre foi prioridade porque água é vida, saúde e alegria. Ao longo dos anos, o PSA possibilitou mais de quatro mil e trezentas construções de sistemas à famílias da Flona, Resex e Lago grande. “Hoje nós temos um acúmulo muito grande de experiência de acompanhar mais de 50 comunidades. Temos 4.300 famílias que tem torneiras nas residências. São mais de 16 mil pessoas usuárias dessa água abastecida pelos sistemas. Então nós entendemos que é preciso criar um fórum para que as próprias comunidades se juntem e achem soluções” explicou o coordenador do Programa de Saneamento Comunitário do Projeto Saúde e Alegria Carlos Dombroski.
Nesta segunda (01) representantes de cinquenta e duas comunidades dos municípios de Belterra, Santarém, Aveiro e Juriti discutiram sobre formas de melhor gerir os sistemas de água a partir de experiências coletivas de manutenção para que os próprios moradores consigam manter as tecnologias de acesso à água e consigam solucionar eventuais problemas
Raimundo Rocha morador da comunidade Maguari na Resex contou que há quinze anos, a região viveu um surto de cólera e morte de crianças por desidratação. Hoje após as construções do microssistema a realidade é outra: “são 114 famílias que a gente há 15 anos mantém 24h por dia água direto. Vários anos porque antes dos poços chegarem pra lá tinha criança desidratada, colera. Depois que implantaram o poço acabou isso” – relembra.
Nas comunidades Soledade, Castanhalzinho e Bom Jardim região do Lago grande há expectativa das construções dos sistemas do Programa Cisterna do MDS. Osvaldo Lima destacou que “esse momento é fundamental porque os sistemas e as comunidades precisam ter gerenciamento bom”.
Apesar dos sistemas serem entregues finalizados, precisam de manutenção e cuidado dos próprios comunitários. Por isso o Encontro de Coordenadores dos Sistemas de Água reuniu mais de 70 representantes no STTR para discutir o assunto e planejar ações concretas, como a criação de um fórum permanente para pensar atividades que possam melhorar a gestão nas regiões.