PSA inicia preparação para curso de Agentes da Sociobioeconomia

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Objetivo é formar multiplicadores de informações sobre estruturação de negócios, logística e cooperativismo

Esta semana, o Projeto Saúde e Alegria (PSA) realizou a primeira atividade do curso de Agentes da Sociobioeconomia, no Centro de Formação Chico Roque, Região do Eixo Forte, em Santarém. O encontro contou com liderança de organizações que vão atuar junto com PSA na formação dos agentes, como: Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA), Federação das Associações de Moradores e Comunidades do Assentamento Agroextrativista da gleba Lago grande (FEAGLE), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém (STTR), Casa da Família Rural de Santarém, entre outros. 

Neste primeiro momento foi definida a Constituição da Coordenação Político-Pedagógica do curso, que é formada pelo PSA e também por representantes dessas organizações, garantindo uma representatividade e diversidade de olhares na construção no primeiro curso de Agentes da Sociobioeconomia. 

“Durante esse curso, a gente vai trabalhar com diversos temas, como a estruturação estratégica da produção, cooperativismo e associativismo, os sistemas agroflorestais. O objetivo é formar articuladores da sociobiodiversidade, da sociobioeconomia nos seus territórios” disse a Assessora Pedagógica do PSA, Fernanda Folster. 

O curso está organizado em formato de alternância, ou seja, os participantes vão aprender de forma teórica e prática. A ideia é alternar entre o tempo escola e o tempo comunidade. Sendo assim, uma semana no Centro Experimental Floresta Ativa, na RESEX Tapajós-Arapiuns, ou no Centro de Formação Chico Roque, no Eixo Forte. E depois vão ficar em torno de três semanas no tempo comunidade, para colocar em prática, efetivando atividades relacionadas ao que foi trabalhado no tempo escola. 

“No decorrer do curso, cada pessoa vai descrever como foi a aplicação do que foi aprendido no tempo escola, dentro de seu território. Visando assim, a diversidade socioeconômica de cada aldeia ou comunidade, pensando sempre na proteção territorial” disse o Comunicador e Representante do CITA, Aristides Maia Neto.

Como participar?

O curso deve ter início ainda no final deste ano. Tem duração de 18 meses (um ano e meio) e é destinado a pessoas maiores de 18 anos, que residem em territórios tradicionais ou em assentamento agroextrativista. As vagas são limitadas. 

As inscrições para o curso começam no dia 16 de setembro. Um formulário on-line deve ser disponibilizado, e alguns pontos para a inscrição presencial vão ser definidos pra coordenação. 

“O público alvo são as pessoas com potencial a serem multiplicadores e que tenham essa referência territorial. O objetivo é formar pessoas dos territórios tradicionais, principalmente jovens e mulheres que integram organizações comunitárias, cooperativas e associações” disse a representante da Feagle, Rosenilce Vitor.

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