Vivenciar a realidade Amazônica, conhecer lugares exóticos e ser voluntário na comunidade visitada são propostas do Programa de Volunturismo da Iris Social;
Além de oferecer aos turistas novos roteiros e diversão, o programa de turismo voluntário pretende somar à vida dos moradores da floresta. É que os participantes da expedição se tornam voluntários nas atividades do dia a dia dos comunitários.
O destino de uma turma bem disposta e animada foi a comunidade Carão, na Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns em Santarém. O grupo desembarcou na região no dia 15 de julho em busca de aventuras e boas experiências mediadas pela Iris Social. A agência de turismo pratica uma nova modalidade de turismo que prioriza benefícios para quem viaja e para as comunidades anfitriãs.
“Nosso modelo de viagem funciona na base de expedição onde nós aliamos dois principais recursos: o trabalho voluntário sobre a supervisão e dentro dos trabalhos já realizados pela equipe do PSA e também o turismo de base comunitária realizado em parceria com as comunidades da Resex Tapajos Arapiuns com objetivo de valorizar um pouco mais as culturas tradicionais brasileiras” – explicou a fundadora da Iris – Natália Teichmann.
A intenção do projeto é possibilitar que brasileiros conheçam os modos de vida dos comunitários da Amazônia, as diferentes culturas, e promovam geração de renda às famílias tradicionais. “Conforme a gente crescer em viagens, crescer em valorização desse tipo de roteiro, mais comunidades tem como sobrevivem em seu próprio território, valorizando seu modo cultural e ganhando a renda que muitas vezes é difícil de conseguir por aqui” – acrescentou Teichmann.
Nesta expedição, os turistas foram desafiados a contribuir com a produção de mil e duzentas mudas em viveiro com a supervisão da equipe técnica do PSA e construir canteiros de horta na escola Madalena Rodrigues, comunidade Carão para o uso das hortaliças na merenda escolar. Ao final da tarefa, os participantes surpreenderam: produziram 1.443 mudas que serão entregues aos comunitários no início da próxima temporada de chuvas para o reflorestamento da região.
A proposta da expedição se alinha a do turismo de base comunitária que pode ser a saída para a economia da floresta, oferecendo ao turista a possibilidade de conhecer as peculiaridades da região, aproveitar as belezas naturais e representar uma forma de desenvolvimento sustentável com respeito à natureza.
Fotos: Iris Social.