Turismo de Base Comunitária na Amazônia pode ser a saída para economia da Floresta

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Oficina realizada pelo Saúde e Alegria em Alter do Chão e na comunidade Carão possibilitou grande encontro de lideranças comunitárias para discutir o turismo na região;

Chave para a geração de renda dos povos da floresta, o turismo tem apresentado uma alternativa para quem se dedica voluntariamente à conservação da natureza. Com um cenário exótico e repleta de paisagens exuberantes, a Amazônia atrai olhares do mundo. Entretanto turistar nas comunidades, conhecer as praias isoladas e encarar as trilhas da Amazônia, ainda são desafios para comunitários e empreendedores.

Com objetivo de discutir o turismo comunitário nas unidades de conservação de uso sustentável, o PSA realizou no mês de junho duas oficinas para ampliar as discussões sobre “impactos positivos e negativos. Reunimos 92 pessoas do turismo de Alter do Chão dia 10 e no dia 11 os empreendedores do turismo de Alter foram ao Cefa conhecer as unidades demonstrativas e fizeram um debate com líderes de 9 comunidades do Pólo Cefa” – contou Gustavo Fernandes/PSA.


Durante o encontro os comunitários divulgaram os atrativos de suas comunidades e o potencial do turismo na região. Através do debate os participantes concluíram que é preciso fortalecer o turismo através de capacitações, para que além da geração de renda, o turista possa conhecer a região, ser bem atendido e tenha o desejo de voltar com novos visitantes.


Em Alter do Chão participaram da oficina os representantes dos seguintes empreendimentos: Hotel Borari, Hotel Beloalter, Pousada do Mingote, Ecomuna Hostel Ecológico, Pousada Boutique Vila de Alter, Sombra do Cajueiro, Coração Verde, Cuicuera Ecotours, Selvagem Tours, Sabiá Ecoturismo, Mãe Natureza Ecoturismo, ATUFA – Associação de Turismo Fluvial de Alter do Chão, Conselho Comunitário de Alter do Chão, TY restaurante, dentre outros.

No Centro Experimental Floresta Ativa lideranças das comunidades Suruacá, Aldeia São Francisco do Parauá, Vista Alegre do Capixauã, Pedra Branca, Anumã, Santi, Curipatá, Carão e Aldeia Solimões participaram da oficina.
A atividade faz parte das iniciativas do Programa de Economia da Floresta. Além de gerar renda, o turismo de base comunitária oportuniza aos turistas conhecer a Amazônia através de projetos sustentáveis.

Modelo de turismo de base comunitária, pousada em Jaguarari deve fomentar turismo na região da Flona
Arquivo: Henrique Martins/PSA.

Um lugar lindo, de forte potencial turístico e ainda pouco conhecido. Jaguarari é uma reserva localizada na região da Floresta Nacional do Tapajós. A construção de uma pousada deve possibilitar geração de renda para os comunitários e impulsionar o turismo na região
Aos poucos o sonho de ter um lugar para receber visitantes de vários lugares do planeta vai se tornando realidade. Na fase de planejamento, os comunitários vivem a expectativa de construção de uma pousada em um terreno de uso já autorizado pelo ICMbio no tamanho de 68 x 2 mil metros. As características da obra ainda estão em discussão, mas para os comunitários a concretização possibilita o fortalecimento do turismo.

Além da pousada, a intenção é que quem visite a comunidade, possa conhecer a trilha, a praia e outros atrativos naturais.

Leia mais sobre a pousada comunitária de Jaguarari

Fotos: Paddy Chena

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