Comunidade localizada na Floresta Nacional do Tapajós é a primeira a participar do projeto de estudo de mercado da biodiversidade existente na região. Projeto propõe desenvolvimento sustentável;
A oficina participativa realizada no período de 12 a 13 de agosto na Floresta Nacional do Tapajós reuniu moradores de Piquiatuba para informar dados para o estudo, calendário e época de coleta de sementes do território. A intenção é que o estudo de potencial econômico da biodiversidade e mercado de sementes e Mudas possa compor um mapa sobre a cadeia produtiva das espécies em Santarém, Belterra, Mojuí dos Campos e Juruti.
No estudo além das informações sobre mudas e sementes, também haverá detalhes sobre a potencialidade de produção de óleos vegetais com objetivo de gerar informações para compradores do produto de origem sustentável, explicou o técnico da empresa consultora Ecotoré – Fábio Melo. “É muito importante porque é uma forma de incentivar o sonho dos empreendedores que aqui tem esse produto em grande quantidade e tem compradores interessados na copaíba, andiroba, cumaru e tantos outros produtos da Floresta”.
A intenção é que o estudo seja disseminado a empresários que firmem parcerias para impulsionar a atividade florestal sustentável promovida em comunidades tradicionais da Unidade de Conservação gerando renda para as famílias locais. O projeto é desenvolvido pelo Projeto Floresta Ativa Tapajós vinculado ao PSA com apoio do BNDES / Fundo Amazônia.
Fotos: Henrique Martins/PSA.