Enfermeiros de áreas ribeirinhas participam de Educação Permanente em Saúde para rastreamento e monitoramento dos contatos dos casos de COVID-19

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Com apoio da USAID e Takeda, capacitação visa o aperfeiçoamento de profissionais de saúde que atuam no enfrentamento do coronavírus na Amazônia

Dezesseis enfermeiros de áreas ribeirinhas do município de Santarém participaram na sexta-feira (03), do módulo de capacitação permanente em saúde com ênfase no monitoramento dos contatos de pacientes com COVID-19 na região Norte, uma das mais castigadas pela pandemia.

A capacitação contou com apoio de duas iniciativas: a Takeda e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) – através da Ampliando Parcerias em Saúde (NPI EXPAND) e SITAWI Finanças do Bem, em parceria da Associação dos Moradores da Reserva Extrativista do Iriri (AMORERI) e das secretarias municipais de saúde de Altamira, Aveiro, Belterra e Santarém, no Pará.

Durante o encontro, foram repassadas orientações para identificar casos da doença nas comunidades e aplicar o protocolo, conforme as prescrições da Organização Mundial da Saúde, explicou a enfermeira do Projeto Saúde & Alegria (), Marcela Brasil: “Aquelas pessoas que apresentam síndrome gripal e que tiveram casos confirmados de COVID, a gente está orientando e trazendo informações para que os enfermeiros façam o rastreamento das pessoas e contatos próximos para fazer um resgate e descobrir aqueles pacientes que estão evoluindo para e casos graves para serem tomadas medidas adequadas de encaminhamento”.

O rastreamento é importante para garantir medidas de isolamento e contenção da doença. A partir da formação, os enfermeiros estão aptos a orientar os pacientes , ao teste rápido, e principalmente quanto à vacinação, ressalta o enfermeiro comunidade Piraquara, região do Lago Grande, Flávio Neres: “É muito importante que a população continue com a prevenção e a vacina é necessária”, conta. Para o participante do módulo, “a capacitação é de extrema importância principalmente sobre o monitoramento”.

Maria Lucivete, enfermeira da comunidade Igarapé do Costa, disse estar alerta aos casos na sua área de abrangência: “Nós devemos fazer os testes a partir dos sintomas apresentados pelos pacientes. É muito importante porque através desse monitoramento, nós podemos detectar os casos clínicos, epidemiológicos e por imagem laboratório e através dos antígenos. A gente pode detectar se esses pacientes estão com síndromes gripais ou não”.

A formação faz parte do projeto “Ações Sinérgicas e Cooperativas de Mitigação do Covid-19 no Tapajós e Bacia do Xingu (Terra do Meio)”, que está sendo implementado ao longo de 2023. Segundo o médico e coordenador do Programa de Saúde do PSA, Fábio Tozzi, o projeto busca promover maior resiliência das comunidades  e aldeias através do amplo apoio à vacinação contra o vírus, campanhas de informação e combate à fake news e apoio aos sistemas de saúde locais na prevenção controle, acompanhamento de casos agudos e ampliação o tratamento de sequelas de síndrome pós-COVID-19.

USAID, NPI e SITAWI

No Brasil, a Usaid, a NPI EXPAND e a Sitawi se uniram para criar uma parceria para apoiar a Resposta à COVID-19 na Amazônia. Entre 2020 e 2021, a primeira fase do projeto do NPI EXPAND Resposta à COVID-19 na Amazônia distribuiu mais de 23 mil cestas básicas e kits de higiene, capacitou mais de 500 agentes comunitários de saúde, doou mais de 1,4 milhão de máscaras feitas por costureiras locais e divulgou mensagens educativas de prevenção para mais de 875 mil pessoas na região.

A Fase 2 está promovendo maior resiliência das comunidades amazônicas através do apoio amplo a vacinação contra a COVID-19, campanhas de informação e combate à fake news, e apoiando os sistemas locais de saúde na região com equipamentos e insumos para detectar, prevenir e controlar a transmissão de Covid-19. Além disso, há o acompanhamento de casos agudos e o tratamento de sequelas de síndrome pós-COVID-19.

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