Termo de parceria e doação foi assinado nesta segunda-feira (13) pela reitoria da Universidade Federal do Oeste do Pará e Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental – Saúde e Alegria. Com equipamentos será possível realizar cadastro para emissão de laudos de origem das sementes para geração de renda para comunidades tradicionais;
Manter a floresta em pé e cumprir o propósito do Programa Floresta Ativa do Saúde e Alegria depende de inúmeras ações, dentre elas apoiar as iniciativas com desenvolvimento de pesquisa e extensão. Em Santarém o Laboratório de Sementes Florestais-LASF/UFOPA exerce a função de sustentar a rede de sementes florestais e mudas para criar um movimento de trabalho e fortalecimento do manejo florestal não madeireiro. Esse trabalho entretanto, necessita de materiais e utensílios de ponta para oferecer informações para a população sobre qualidade química, clínica e bioquímica das sementes, além de melhorar a qualidade da pesquisa, ensino e extensão.
Pensando na continuidade do trabalho da Universidade e na melhor estruturação, o Saúde e Alegria através do Programa Floresta Ativa Tapajos com recursos do Fundo Amazonia/BNDES irá doar equipamentos para modernizar o laboratório e contribuir para as atividades nele realizadas.
“Este componente tem como objetivo desenvolver as cadeias produtivas de óleos vegetais, meliponicultura, sementes e mudas, ampliar a escala de produção, aperfeiçoar o processo produtivo e facilitar a comercialização, promovendo a inclusão produtiva dos agroextrativistas da região.
Os resultados esperados destas ações são fortalecer a capacidade organizativa e oferecer espaço para estocagem, seleção e comercialização conjunta das sementes. Uma parte das sementes será fornecida também para a unidade de beneficiamento de óleos vegetais” – explicou o Engenheiro Florestal do PSA, Steve McQueen.
Uma das preocupações do PSA é quanto a geração de renda para as populações tradicionais da Amazônia por meio de atividades sustentáveis como a cadeia de sementes. Entretanto a comercialização esbarra na falta de comprovação da origem desses produtos, explicou o Professor Everton Almeida, responsável do Laboratório de Sementes Florestais: “Existe uma condição que já veio desde a criação do sistema do Cadastro Ambiental Rural, no qual precisaria de fornecimento de sementes, com uma origem comprovada e a comprovação dessa origem passa por laboratórios credenciados”.
Nesse aspecto, com o laboratório devidamente equipamento será possível credenciá-lo para a atividade: “No meio público a aquisição de equipamentos é uma coisa complicada, difícil até as vezes por falta de recursos. A parceria entrou nesse sentido no qual a Universidade prestaria esse serviço de certificação e legalização desses lotes de sementes que vão chegar no laboratório passando pela análise de sementes e armazenamento para que sejam enviados e emitidos laudos técnicos periciais e possa ser feita a venda em benefício das comunidades e coletores de sementes”.
Dentre os itens selecionados, serão comprados e doados os baixo discriminados:
- Autoclave vertical – 75L
- Autoclave vertical – 50L
- Estufa para secagem
- Balança centesimal 0,01g
- Balança milicentesimal 0,001g
- Germinador tipo B.O.D.
- Destilador de água tipo pilsen capacidade 10L/h
- Termômetro químico mercúrio escala interna
- Moinho de facas
- Medidor de pH de Bancada
- Phmetro digital de Bolso
- Controlador de temperatura
- Bandeja polipropileno
- Medidor de umidade
- Contador de sementes
- Basqueta hortifruti
- Barrica de papelão
- Saco plástico transparente
- TermoHigrômetro