Manuseio correto de vacinas é tema de nova formação para enfermeiros de áreas ribeirinhas

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Profissionais de saúde de comunidades e aldeias participaram do novo módulo da Educação Permanente em Saúde (EPS), fruto da parceria entre o Projeto Saúde e Alegria e SEMSA de Santarém na última quarta-feira (08);

O acondicionamento adequado de vacinas é uma das maiores preocupações quando o assunto é garantir a eficácia dos imunizantes. Pensando nas particularidades de cada princípio ativo das vacinas, o Projeto Saúde e Alegria e a Secretária Municipal de Saúde de Santarém, promoveram um novo módulo da Educação Permanente em Saúde, com ênfase na no acondicionamento e manuseio adequado de vacinas.

O curso contou com a participação de enfermeiros e enfermeiras das Unidades Básicas de Saúde de comunidades da Várzea, Lago Grande e Tapajós/Arapiuns. Ministrado pela coordenadora da Rede de Frios e Imunológicos no município de Santarém, Katia Moura, um dos destaques foi para o esquema de vacinas contra a COVID-19.

Essa educação continuada é uma exigência a toda Secretaria de Saúde. As vacinas precisam ser preparadas e armazenadas em uma temperatura específica de 2 a 8 graus. Eles precisam ter o mapa de controle da geladeira para que a vacina tenha eficácia. Se eu aplicar uma vacina muito gelada, abaixo de zero grau, ou muito quente, vou estar fazendo água na pessoa, não vou estar imunizando. Por isso são necessárias essas atualizações. Algumas vacinas têm suas peculiaridades”, explicou Kátia Moura.

Os participantes são multiplicadores nas suas respectivas áreas de atuação e promovem o compartilhamento do conteúdo disseminado na formação. A intenção do encontro é capacitar os enfermeiros de regiões ribeirinhas da região de Santarém, para potencializar os protocolos dos esquemas vacinais, ressalta a enfermeira do PSA, Marcela Brasil: “Para que eles possam desenvolver na prática os procedimentos com maior segurança e com qualidade para satisfação dos usuários que vão utilizar esses serviços”.

Desde setembro de 2021, os enfermeiros participam de módulos que contam com a participação de infectologistas e dermatologistas, especialistas em temas como hanseníase, leishmaniose, malária e hepatites virais. A cada mês, novos temas são escolhidos conforme a necessidade das comunidades. Em 2022, formações abordaram intoxicação por mercúrio e acidentes causados por animais peçonhentos e aleitamento materno. Neste ano, a EPS iniciou os trabalhos com destaque para o desenvolvimento adequado na primeira infância.

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