Liderado pela Iris Social, projeto propõe novo jeito de fazer turismo, aliando preservação ao meio ambiente, desenvolvimento sustentável às comunidades beneficiadas e visita à cenários únicos na Amazônia;
Na expedição realizada no período de 08 a 14 de dezembro nas comunidades do entorno do Centro Experimental Floresta Ativa, dez volunturistas receberam a missão de produzir mudas para reposição florestal, plantar espécies na extensão do igarapé assoreado de Carão utilizando técnicas da Sintropia e colaborar com demais ações de reposição florestal na região.
“É um turismo de mão na massa. Volunturistas ajudam a encher saquinhos, produzir mudas, fazer roçado” – contou o coordenador do Programa Floresta Ativa Tapajós, Paulo Bonassa.
A Jornada apresenta o slogan “Olho no olho” que aproxima visitantes dos moradores de comunidades tradicionais da Amazônia. Longe do conceito tradicional de turismo, a intenção da Expedição é possibilitar aos turistas conhecer novas culturas e poder contribuir com o cuidado ao meio ambiente através de desafios durante a jornada.
Nas redes sociais, @gialimari expressou a alegria em poder participar do turismo de base comunitario: “Na busca por um mundo melhor (e em me tornar uma pessoa melhor tb!), me deparei com a alegria de poder ajudar – literalmente – em um reflorestamento na Amazônia. lindo e impressionante o trabalho de quem cuida disso tudo aqui pra gente”.
“Nosso modelo de viagem funciona na base de expedição onde nós aliamos dois principais recursos: o trabalho voluntário sobre a supervisão e dentro dos trabalhos já realizados pela equipe do PSA e também o turismo de base comunitária realizado em parceria com as comunidades da Resex Tapajos Arapiuns com objetivo de valorizar um pouco mais as culturas tradicionais brasileiras” – explicou a fundadora da Iris – Natália Teichmann.
A intenção do projeto é possibilitar que visitantes conheçam os modos de vida dos comunitários da Amazônia, as diferentes culturas, e promovam geração de renda às famílias tradicionais. “Conforme a gente crescer em viagens, crescer em valorização desse tipo de roteiro, mais comunidades tem como sobrevivem em seu próprio território, valorizando seu modo cultural e ganhando a renda que muitas vezes é difícil de conseguir por aqui” – acrescentou Teichmann.