Nos primeiros sete meses de 2019 a produção de vinte e oito espécies atingiu o recorde anual no Centro Experimental Floresta Ativa em Santarém. Entrega está prevista para período das chuvas;
Reflorestar promovendo o desenvolvimento sustentável das comunidades e a geração de renda para populações tradicionais é a missão do Programa Floresta Ativa. Em balanço das atividades do semestre no viveiro, foram contabilizadas 33 mil mudas produzidas no Centro Experimental que serão entregues no início de 2020: “a nossa previsão de distribuição será na segunda quinzena do mês de janeiro até a primeira quinzena do mês de fevereiro que é exatamente o período das chuvas na região” – explicou o responsável pelo viveiro e engenheiro florestal Steve Mcqueen.
As mudas de espécies florestais e frutíferas totalizam vinte e oito espécies como andiroba, urucum, jenipapo, graviola, cumaru, itaúba, cupuaçu, angelim, ipê amarelo, mogno, bacaba, açaí, pupunha, patauá e pau rosa.
“A atividade faz parte das atividades de restauração florestal e segurança alimentar porque a partir do momento que a gente faz a distribuição de mudas, o agricultor realiza o plantio nos roçados com espécies florestais e frutíferas promovendo a renda” – conta Mcqueen.
Além das comunidades da Resex, a distribuição está sendo ampliada para as comunidades do PAE Lago Grande e Floresta Nacional do Tapajós. Ao todo, 163 pessoas estão cadastradas para receber as mudas.
Em abril deste ano, o PSA realizou o plantio de mudas e sementes no Centro durante quatro semanas. As atividades aconteceram no polo de referência para a capacitação e desenvolvimento de projetos e tecnologias socioambientais replicáveis para toda a floresta e arredores.
Floresta Ativa
O objetivo do projeto é recuperar áreas degradadas nas proximidades das comunidades, nos quintais e junto aos roçados familiares e oferecer aos produtores os instrumentos necessários para implantação de sistemas agroflorestais, permaculturas, entre outras práticas mais eficientes, eficazes e amigáveis ao meio ambiente. Desta forma, além de contribuir com a manutenção da floresta em pé, os agricultores familiares são incentivados a agregarem valor à sua produção, com a diversificação de espécies com valor de mercado, e a experimentação da venda de créditos de reposição florestal.
Fotos: Silvano Martins/PSA.