Meliponicultores do PAE Lago Grande apostam na multiplicação de colmeias para ampliar produção e abastecer futuro entreposto do Mel

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Programa Floresta Ativa do Projeto Saúde e Alegria realizou entrega de cento e quarenta e quatro caixas modelo Jandaíra para trinta produtores das comunidades Carariacá, Laranjal, Dourado, Vila Amazonas e Guajará

Com o avanço da construção da Casa do Mel do Ecocentro da Sociobiodiversidade, meliponicultores seguem se preparando para a inauguração do espaço referência na comercialização do produto. Um dos grandes desafios é organizar um sistema de produção que viabilize a comercialização do mel de abelha nativa no mercado formal, de maneira compatível com as características culturais, ambientais e logísticas da região.

Visando aumentar a capacidade de produção e ampliar as coletas, os produtores recebem assistência técnica regular, com orientações e infraestruturas adequadas ao manejo conforme os padrões da vigilância. Fotos: Raylana Avinte/PSA.

O trabalho ganhou ainda maior reforço em 2023, com a entrega e instalação de 144 caixas modelo Jandaíra para trinta produtores da região do Arapixuna, no PAE Lago Grande. Foram beneficiados com as distribuições, meliponicultores de Carariacá, Laranjal, Dourado, Vila Amazonas e Guajará.

O Projeto Saúde e Alegria está melhorando o sistema de criação deles através da implementação de caixas modulares, que vão facilitar a coleta desse mel”, explica o gestor do programa de Assistência Técnica, Marcio Santos.

Ao longo das expedições, os técnicos doam os itens, e promovem capacitações para instalação, ensinam maneiras adequadas para a coleta e armazenamento do produto, até o transporte ao entreposto do mel. “Esse é um trabalho que está sendo feito no polo do Arapixuna onde o Psa além de melhorar o sistema de criação, está proporcionando a melhoria na coleta e extração desse mel pra que ele chegue de uma forma correta na casa do mel que está sendo preparada para receber o mel, com estrutura, fiscalização da Adepará, para que esse mel tenha o selo de mel artesanal das abelhas sem ferrão da região de Santarém”, ressalta. O propósito do projeto é fortalecer a base, com a capacitação técnica e assessoria permanente para que os produtores possam melhorar a coleta.

O mel de abelhas revela um mercado promissor que alia geração de renda e conservação das florestas e está em crescente uso na culinária e no tratamento alternativo de doenças. O Projeto Saúde e Alegria entende que a atividade é uma importante forma de promover o faturamento para quem mora nas comunidades e garantir a Amazônia em pé.

Para isso, o Programa Floresta Ativa investe na formação de meliponicultores que participam anualmente de capacitações e recebem o acompanhamento técnico nos meliponários. Em janeiro, o núcleo de Assistência Técnica promoveu duas expedições para distribuição de caixas aos meliponicultores.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém, Ivete Bastos, explica que o momento de preparação é muito importante para garantir a participação dos agricultores e produtores rurais no fornecimento do mel na agroindústria. “É uma experiência inovadora para pessoas que ainda não tinham essa habilidade para lidar com esse modelo. É mais uma atividade e geração de renda que amplia o seu conhecimento. Agora através desse conhecimento por meio dessa capacitação a gente ganha conhecimento de como ampliar e ter renda maior através dessa atividade. Só temos a agradecer e convidar cada vez mais os agricultores familiares”.

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