Nesta fase realizada nos dias 02 e 03 de maio os trinta jovens integrantes do Beiradão estão participando de capacitações voltadas à elaboração dos modelos de negócios;
Montar um empreendimento no setor do turismo baseado no respeito e preservação do meio ambiente, fomentando a educação ambiental é a proposta de Ítallo Farias, jovem morador da comunidade Jaguarari na Floresta Nacional do Tapajós. Era um sonho antigo “levar o ecoturismo de base comunitária pra minha comunidade que tem bastante potencial. Tem vários roteiros e é uma coisa que a gente está tentando há muito tempo” – contou o participante do Beiradão sobre o desejo de criar pacotes para o turista após as capacitações.
O jovem está entre os trinta selecionados para o projeto de empreendedorismo juvenil em 2019 que realiza mensalmente encontros para fortalecer as capacitações e direcionar os futuros empreendedores a montar negócios de potencial dentro da comunidade de origem e que apresentem geração de renda.
A educadora do projeto juventude Floresta Ativa – Luana Silva explicou que os diferentes módulos estão possibilitando uma visão ampliada das possibilidades que eles terão: “Eles estão voltando agora de um mês de atividades de campo, foram para atividades de turismo, óleo, semente, e do mel. Agora nesse terceiro modulo estão na construção dos projetos baseados nessas atividades práticas” – destaca.
Beiradão
É um processo de formação de jovens empreendedores que engloba conceitos de negócios sociais e tecnologias, auxiliando os jovens na geração de ideias inovadoras que surgem para solucionar problemas que estão inseridos em algum contexto social.
O curso faz parte de uma estratégia maior do Saúde e Alegria, que visa contribuir para uma melhoria das condições de vida e para um desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens de comunidades da Amazônia. “Isso inclui além de estratégias de mobilização social, a criação de oportunidades de trabalho e renda para que os jovens das comunidades possam ter a oportunidade de fazer escolhas, sair ou ficar da comunidade, mas com clareza para construir seus projetos de vida plenamente”, conclui Fábio Pena, da coordenação de educação do PSA.
Um novo encontro está programado para o mês de maio e dois em junho até a apresentação dos modelos de negócios e a escolha os que vão ser selecionados. O coordenador de empreendedorismo Juvenil do PSA – Paulo Lima explicou as possibilidades apresentadas aos participantes: “como gerar renda nas comunidades, aspecto sociais, econômicos, de organização comunitárias, possibilidades na gastronomia, manipulação de alimentos. São novidades nessa fase, como o turismo de base comunitária” – finaliza.